Homem é atendido em hospital após explosão de carro-bomba no Paquistão| Foto: Moshin Raza / Reuters
Militares e voluntários ajudam no socorro às vítimas da explosão
Carro destruído em frente ao prédio da polícia, atacado com carro-bomba, no Paquistão
Imagem da destruição após ataque terrorista com carro-bomba, no Paquistão
Dois prédios, um deles da polícia, foram bastante atingidos no ataque com carro-bomba
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Homens armados atacaram um quartel policial na cidade de Lahore, no Paquistão, nesta quarta-feira, e explodiram um carro-bomba que matou 22 pessoas e deixou quase 300 feridos. Autoridades afirmaram que o ataque foi uma resposta a ofensivas militares contra o Taliban.

Não houve qualquer anúncio de autoria do ataque, que causou grandes danos ao local. A explosão aconteceu após alertas feitos pelos militantes em resposta aos ataques militares na região de Swat, no nordeste, um dos redutos do Taliban.

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O ataque também acontece após o general David Petraeus, chefe do Comando Central dos EUA, ter visitado Islamabad na terça-feira para reuniões com líderes militares e do governo.

Os Estados Unidos precisam da ajuda do Paquistão contra os militantes para tentar derrotar a Al Qaeda e o Taliban no Afeganistão. Os norte-americanos saudaram a ofensiva em Swat.

"Acredito que elementos anti-Paquistão, que querem desestabilizar nosso país e ver a derrota em Swat, agora vieram para nossas cidades", disse o chefe do Ministério do Interior, Rehman Malik.

A ofensiva em Swat e a insegurança geral causaram preocupação nos investidores do mercado de ações, mas o principal índice subia 0,05 por cento à 6h de Brasília.

A explosão, que segundo as autoridades foi um ataque suicida, derrubou um serviço de ambulatório do governo e atingiu um prédio da agência de inteligência militar.

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A prefeitura informou que 22 pessoas morreram e 285 ficaram feridas. Equipes de resgate procuravam vítimas nos escombros e os números podem subir, disse uma autoridade municipal.

Pouco antes da explosão, homens armados saíram de um carro e abriram fogo contra policiais no portão, disse a repórteres o ministro provincial Rana Sanaullah, acrescentando que vários suspeitos foram presos.