Pelo menos seis soldados morreram e 17 pessoas, entre civis e militares, ficaram feridas neste sábado em um ataque suicida talibã contra um ônibus do exército em Cabul.
O ataque aconteceu no sul da capital afegã por volta das 16h (horário local, 9h30 de Brasília), quando um homem que portava explosivos se lançou contra um ônibus com soldados e oficiais do exército e detonou a carga.
"Pelo menos seis membros do exército morreram e mais 10 ficaram feridos, incluindo civis", declarou à Agência Efe o porta-voz da polícia de Cabul, Hashmat Stanikzai.
O representante policial acrescentou que o número de mortos pode aumentar porque alguns dos feridos estão com o corpo completamente queimado.
Um porta-voz do Ministério da Saúde Pública elevou ainda mais o número de feridos e disse à Agência Efe que pelo menos 17 pessoas, a maioria civis, foram internadas em dois hospitais de Cabul após o atentado.
Os talibãs assumiram a responsabilidade do atentado por meio de seu porta-voz, Zabihullah Mujahid, que no Twitter afirmou que "foi um ataque suicida contra um ônibus do exército no qual 45 soldados ficaram mortos ou feridos".
Na quinta-feira passada, um ataque similar contra um ônibus, também com pessoal do exército, causou a morte de pelo menos seis militares e ferimentos em outros 11.
O Afeganistão atravessa um de seus momentos mais complicados com um aumento nos últimos meses dos ataques talibãs tanto na capital como em diferentes pontos do país, justamente quando a missão da Otan está prestes a terminar, no próximo dia 31 de dezembro.
No entanto, os Estados Unidos pretendem manter 10.000 soldados até 2024 e a Aliança Atlântica continuará no país com entre três mil e quatro mil militares com um novo papel a partir de 2015, o de assessoria de tropas afegãs.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Centrão defende negociação para tentar conter excessos do STF em 2025
Prisão de Daniel Silveira contrasta com política do CNJ que relaxou saidinha em SP