Pelo menos oito pessoas, um policial, dois civis e cinco terroristas, morreram na madrugada deste sábado após um ataque talibã contra um edifício filiado à ONU em Cabul, informaram à Agência Efe fontes policiais.

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Segundo o chefe da polícia de Cabul, Ayub Salang, a ação armada, que também afetou um imóvel governamental, se prolongou durante quase 12 horas e, além disso, deixou outras 13 pessoas feridas, entre elas três civis, cinco policiais e quatro guardas de segurança.

Salang ressaltou que uma mulher italiana, que trabalha para a Organização Internacional de Migrações (OIM), cuja casa de hóspedes foi o principal alvo do ataque, se encontra em estado grave.

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Os insurgentes, que efetuaram uma série de atentados coordenados na tarde desta sexta-feira (24), provocaram várias explosões e, posteriormente, travaram um intenso confronto com as forças de segurança afegãs nesta madrugada.

Agentes alegaram que o objetivo do ataque era, além da casa de hóspedes da OIM, o Departamento da Força de Proteção Pública afegão.

O ataque chegou ao seu fim somente no final da madrugada de hoje, quando a polícia abateu o último dos dois insurgentes que haviam invadido o prédio da OIM.

Um porta-voz talibã, Zabiulá Mujahid, reivindicou a ação do grupo, enquanto o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou a ação e transmitiu suas condolências aos familiares das vítimas.

Os ataques coordenados de tipo "fedayín", lançados por grupos de talibãs, são relativamente frequentes no Afeganistão. Na última semana, a explosão de um ataque com carro-bomba em Cabul causou a morte de dois soldados, quatro executivos americanos e seis civis, entre eles duas crianças, e pelo menos 30 feridos.

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Quase 12 anos depois da invasão americana que propiciou a queda do regime fundamentalista talibã e em pleno processo de retirada das tropas estrangeiras, o conflito afegão se encontra em um de seus momentos mais sangrentos.