Ataques com carros-bomba mataram ao menos 30 pessoas em todo o Iraque no domingo e feriram quase uma centena, em ações que tiveram como principais alvos as movimentadas ruas comerciais da capital, informaram fontes da polícia.

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O ataque com o maior número de vítimas ocorreu no bairro muçulmano predominantemente xiita de Bayaa, em Bagdá, quando uma bomba em um veículo estacionado explodiu perto de lojas de automóveis, matando sete e ferindo 14, disseram as fontes.

A violência no Iraque está no nível mais alto dos últimos cinco anos. Incidentes na capital têm ocorrido quase diariamente. Mais de 8.000 foram mortos este ano, segundo as Nações Unidas.

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Insurgentes sunitas, a maioria com ligações com a Al Qaeda, reivindicaram vários dos grandes atentados no Iraque este ano. O último grande conjunto de atentados foi em 21 de novembro ao norte da capital. Desde então, tem-se um fluxo constante de ataques de menor dimensão.

Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelos atentados de domingo, mas a Al Qaeda tem aumentado seu controle sobre áreas em todo o país desde o agravamento da crise na vizinha Síria e da retirada das tropas norte-americanas do Iraque em 2011.

Ao menos 94 pessoas ficaram feridas nos ataques de domingo. Em um deles, um carro-bomba explodiu em uma praça movimentada no centro de Bagdá, matando cinco pessoas e ferindo 15, informou a polícia.

Em Radhwaniya, uma área predominantemente sunita na capital, uma bomba matou duas pessoas e feriu oito, ainda segundo policiais.

Ocorreram outros ataques em bairros de maioria xiita de Bagdá, como Amel, Ghadir, Sadr City e Hussainiya.

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Em Baquba, a 65 quilômetros a nordeste de Bagdá, uma bomba em um carro estacionado explodiu dentro de um mercado matando duas pessoas e ferindo sete, disse a polícia.