Homens armados atacaram três prédios da polícia em Lahore, capital cultural do Paquistão, enquanto um carro-bomba explodiu dentro de outro posto policial no noroeste do país, matando 19 pessoas. Os ataques simultâneos evidenciam a fraqueza da força policial na linha de frente do combate aos militantes do Taleban.
Os insurgentes vêm reivindicando a autoria de uma carnificina que já dura 11 dias, em reação a uma suposta ofensiva a ser lançada pelos militares perto da fronteira com o Afeganistão. Nesse período, 137 pessoas morreram.
Dois dos prédios policiais em Lahore já haviam sido atacados anteriormente - uma academia que em março foi invadida e recuperada pelas forças de segurança após oito horas e um segundo centro de treinamento, bombardeado em 2008. De acordo com a polícia, cinco terroristas morreram e investiga-se a presença de uma mulher entre os agressores, que portavam armas e explosivos.
Em Kohat, no noroeste do país, oito pessoas foram mortas, segundo.
Dilawar Bangash, chefe do distrito policial. "O homem-bomba jogou seu carro contra a parede externa do posto policial", afirmou Bangash. Entre as vítimas há civis e crianças e o número de mortos pode aumentar, pois teme-se que algumas pessoas estejam presas nos escombros, disse um policial.
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