Dezessete militares e um civil morreram na segunda-feira em ataques da maior guerrilha esquerdista da Colômbia, que intensificou suas hostilidades a uma semana do início do segundo mandato do governo do presidente Alvaro Uribe para sabotar o ato, informou o Exército.

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Os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também derrubaram duas torres de energia, deixando sem eletricidade no departamento (o equivalente ao Estado) de Caquetá e incendiaram seis veículos em Nariño, no sul do país.

O ataque mais grave foi registrado na estrada que une os povoados de Tibú e La Gabarra, uma região petroleira e com cultivos de folha de coca, no departamento de Norte de Santander, na região de fronteira com a Venezuela, a cerca de 500 km ao nordeste de Bogotá.

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O comandante das Forças Militares, general Carlos Alberto Ospina, disse que a guerrilha detonou um carro-bomba com 15 quilos de explosivos quando passava uma patrulha do Exército que havia recebido informações prévias sobre a presença de guerrilheiros na região.

- Infelizmente foram assassinados um oficial, um sub-oficial e 13 soldados - disse o general a jornalistas.

Mais cedo, durante a manhã, um civil morreu e 15 soldados ficaram feridos na explosão de um carro-bomba ativado por controle remoto no noroeste de Bogotá.

- O mais provável é que esta ação terrorista tenha sido realizada pelas Farc - disse o comandante da 13ª brigada do Exército, general Gustavo Matamoros.

A vítima fatal, segundo a polícia, era um indigente que coletava cartolina e outros materiais recicláveis.

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Outros dois militares morreram na explosão de uma casa próxima ao porto de Tumaco, na região do Oceano Pacífico, no departamento de Nariño, em outro ataque que o Exército atribuiu às Farc.