Um ataque com um carro bomba atingiu neste domingo uma base do exército afegão a cerca de 10km da fronteira com o Paquistão, na província de Paktika, deixando seis soldados feridos. O ataque aconteceu poucas horas despois de explosões na cidade de Kandahar, que deixaram outras 11 pessoas feridas. Nenhum grupo reivindicou a autoria dos ataques, mas rebeldes talibãs normalmente se responsabilizam por essas ações.
O terrorista suicida tentou entrar com um veículo em uma base militar na província oriental de Paktika, segundo o general Akram, comandante do exército local. Os soldados abriram fogo e o terrorista detonou seus explosivos. Quatro militares ficaram gravemente feridos.
O Afeganistão enfrenta uma escalada de violência desde que os talibãs anunciaram uma ofensiva e a Otan se prepara para enviar milhares de tropas de paz para o país.
Bomba em Kandahar deixa 11 feridos
Na cidade de Kandahar, sul do Afeganistão, uma bomba deixou seis militares e cinco civis, incluindo duas crianças, feridos neste domingo. Pouco antes uma outra bomba também explodiu na cidade, sem deixar vítimas.
Segundo o chefe da polícia de Kandahar, o general Abdul Malik Wahidi, a primeira bomba explodiu às 9h (hora local, 1h30m, horário de Brasília) no centro da cidade, quando passava um comboio militar. Um dos veículos foi danificado, mas a explosão não causou vítimas.
Minutos depois, quando vários soldados chegaram ao local para investigar o ocorrido, uma nova bomba, mais potente, explodiu, ferindo três soldados, três policiais e cinco civis.
Tropas afegãs e norte-americanas capturaram no sábado três talibãs em uma ofensiva em Kandahar. Outros dois líderes importantes do grupo foram mortos na província vizinha de Helmand.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião