Prédio ficou bastante danificado após ataque a bomba no distrito de al-Shaab, em Bagdá| Foto: Reuters/Saad Shalash

Uma série de ataques no Iraque deixou 70 mortos e dezenas de feridos nesta quarta-feira, segundo autoridades. Na região da capital Bagdá, ofensivas com bombas atingiram áreas habitadas por muçulmanos xiitas quando os moradores estavam nas ruas fazendo compras ou a caminho do trabalho.

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Esta foi a última de uma série de ataques em larga escala a atingir o Iraque o que fez, inclusive, o governo decretar "alerta máximo" no caso de uma possível invasão do ocidente na vizinha Síria aumentar as turbulências no Iraque.

Além dos incidentes com explosivos, o número de mortos inclui sete membros da mesma família que foram mortos por um homem armado. O agressor invadiu o domicilio da família e atirou contra os sete enquanto eles dormiam.

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As bombas foram colocadas em carros ou acionadas em ataques suicidas. Entre os alvos estavam estacionamentos, mercados ao ar livre e restaurantes em bairros predominantemente xiitas de Bagdá, segundo autoridades. Um comboio militar também foi atingido ao sul da capital.

O bairro de Kazimiyah, que abriga um conhecido santuário xiita, foi o mais atingido. Duas bombas explodiram em um estacionamento e, em seguida, um carro-bomba foi acionado, ferindo várias pessoas que se reuniam no local. A polícia disse que 10 pessoas foram mortas e 27 ficaram feridas.

Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pelos ataques, contudo os incidentes traziam marcas do braço iraquiano da Al-Qaeda. O grupo frequentemente tem xiitas como alvos, pois são considerados pelos rebeldes como hereges, e emprega atentados coordenados em uma tentativa de incitar a luta sectária.

A família xiita morta a tiros em casa foi encontrada na cidade de Latifiyah, cuja maioria dos moradores é formada por sunitas. O local fica cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá. Três crianças, com idades entre oito e 16 anos, foram mortas, juntamente com seus pais e dois tios, segundo a polícia.

Autoridades disseram que a família já havia fugido da cidade depois de ser ameaçada, mas retornou há apenas três semanas.

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