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Pelo menos 20 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas neste domingo (30) em uma série de atentados e ataques armados em diversas regiões do Iraque.

O maior número de vítimas foi registrado na cidade de Al Taji, a 30 quilômetros de Bagdá, onde seis pessoas morreram e outras 11 sofreram ferimentos devido à explosão de quatro carros-bomba. Al Taji abriga uma das maiores bases aéreas do Iraque, mas as explosões atingiram regiões civis.

"Um carro-bomba entrou em uma área e ninguém notou. Por que isso aconteceu? Todas as casas foram destruídas", disse Khadiar Abas, dono de uma das casas danificadas.

Um ataque similar aconteceu no município de Al Kut, a 180 quilômetros ao sul da capital, onde seis pessoas morreram e outras seis ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba conduzido por um terrorista suicida que o detonou em um posto de controle.

Além disso, um especialista em explosivos morreu quando tentava desativar uma bomba colocada em um automóvel na região de Suleiman Bey, na província de Salah ad-Din, no norte do país.

A essas vítimas se somam seis mortos e 27 feridos em atentados com carros-bomba no centro de Bagdá e em suas imediações, na províncias de Diyala (norte do Iraque) e Ninawa (sul).

Grupos armados

Além disso, na capital, um grupo armado assassinou com pistolas com silenciador um funcionário do Ministério do Interior no bairro de Amel, onde pouco depois explodiu um veículo carregado com explosivos, deixando quatro feridos.

Um oficial de polícia ficou gravemente ferido ao ser atingido por disparos no bairro de Al Masur, no oeste de Bagdá, e outras duas pessoas sofreram ferimentos devido à explosão de duas bombas na passagem de uma patrulha policial em Al Tarmiya, a 40 quilômetros de Bagdá.

Ontem à noite, nove pessoas morreram, entre elas uma menina de dez anos e um soldado, pela explosão de um carro-bomba e de vários artefatos em Diyala e nos arredores de Bagdá.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela série de ataques, mas uma afiliada da Al Qaeda e outros grupos sunitas realizaram pelo menos um grande ataque por mês desde a saída das tropas norte-americanas, em dezembro.

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