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Autoridades de segurança paquistanesas montam guarda enquanto as vítimas da explosão em uma mesquita em Mastung são transferidas para o hospital em Quetta
Autoridades de segurança paquistanesas montam guarda enquanto as vítimas da explosão em uma mesquita em Mastung são transferidas para o hospital em Quetta| Foto: FE/EPA/JAMAL TARAQAI

O Paquistão sofreu ataques extremistas nesta sexta-feira (29) que deixou mais de 60 pessoas mortas durante procissões religiosas do islã no feriado muçulmano de Eid Milad Un Nabi, aniversário do nascimento do profeta Maomé.

Ao todo, foram notificados dois ataques com explosivos em diferentes regiões do país. O maior deles aconteceu na mesquita de Mastung, um distrito da província do Baluchistão, onde 52 fiéis morreram e outros 58 ficaram feridas.

Além desse atendado, um templo na cidade de Hagun também foi alvo de extremistas, que deixaram ao menos quatro mortos, sendo um policial, informou o oficial Nisar Ahmed à emissora paquistanesa Geo TV.

As autoridades temem que entre 30 e 40 pessoas possam estar presas sob os escombros e já deram início a uma operação de resgate.

Ao menos dois homens-bomba participaram do segundo atentado, segundo a polícia: um teve como alvo a porta da delegacia de polícia, enquanto o outro se explodiu dentro da mesquita, disse o oficial Ahmed.

As mesquitas do Paquistão estão especialmente lotadas nesta sexta-feira (29), com a maior parte da população celebrando o feriado muçulmano de Eid Milad Un Nabi. (Com informações da Agência EFE)

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