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África

Ataques islâmicos mataram 49 cristãos na República Democrática do Congo, aponta relatório

Relatório da ONG Portas Abertas apontou que a RDC é um dos dez países que mais matam cristãos no mundo em razão da sua fé (Foto: EFE/EPA/MOISE KASEREKA)

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A ONG cristã Portas Abertas divulgou informe que aponta que ao menos 49 cristãos foram mortos no leste da República Democrática do Congo (RDC) pelas Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês), durante ataques a comunidades no território de Beni, no estado de Kovu do Norte, desde o final de julho.

De acordo com o comunicado, em 24 de julho, os extremistas das ADF, grupo islâmico que atua em Uganda e na RDC, fizeram três ataques simultâneos aos vilarejos de Mangambo, Katerrain e Kotaokola, nos quais ao menos 50 pessoas foram mortas, sendo 31 delas cristãs. 

No dia 10 de agosto, mais 18 cristãos foram mortos nos vilarejos de Mukoni e Bayeti, ataques no quais quatro casas e duas motocicletas foram incendiadas e 14 pessoas foram reportadas como desaparecidas.  

“Inúmeras comunidades no leste da República Democrática do Congo estão em um estado de conflito permanente. A situação dos cristãos locais é terrível. Eles são forçados a fugir e algumas igrejas foram fechadas por causa dos ataques. Convocamos a comunidade internacional a fazer tudo em seu alcance para assegurar a proteção das comunidades e deslocados internos que precisam de apoio”, disse Jo Newhouse (pseudônimo), porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana.

No mais recente ranking mundial de perseguição a cristãos da Portas Abertas, a RDC figurou como o 41º país que mais persegue cristãos no mundo e um dos dez países que mais matam cristãos no mundo em razão da sua fé. Além disso, ficou atrás apenas da Nigéria e do Paquistão no grupo dos países com mais registros de sequestros de cristãos no mundo.

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