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Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo de Israel na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 3 de março de 2024.
Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo de Israel na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.| Foto: Haitham Imad/EFE/EPA

O Exército israelense reportou neste domingo ataques intensos durante a noite e madrugada contra “infraestruturas e agentes terroristas” do grupo palestino Hamas no centro da Faixa de Gaza e em Khan Younis, no sul do enclave, onde os aviões destruíram “cerca de 50 alvos terroristas em seis minutos”. Segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino, controlado pelo Hamas, pelo menos 90 pessoas morreram na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas em consequência dos ataques de Israel.

Ainda segundo os números fornecidos pelo Hamas, o total de palestinos mortos desde o início da guerra subiu para 30.410. “Ainda há vítimas debaixo dos escombros e nas estradas, mas a ocupação impede que ambulâncias e equipes de resgate cheguem até elas”, afirmou um comunicado da pasta de Saúde palestina, que estima em 7 mil o número de corpos não resgatados. Por sua vez, o número de feridos nas últimas 24 horas foi de 177, enquanto o total desde 7 de outubro subiu para 71,7 mil, segundo a mesma fonte.

O Ministério da Saúde de Gaza também afirmou que 11 cidadãos foram mortos e outros 50 ficaram feridos em consequência de um ataque israelense contra tendas de pessoas deslocadas no bairro de Tal al Sultan, em Rafah, e contra uma “reunião de cidadãos junto ao portão do Hospital dos Emirados”. O Exército israelense, no entanto, alegou que se tratou de “um ataque de precisão” contra alvos da Jihad Islâmica, que não causou danos ao hospital.

Segundo dados do Hamas, do total de 30.410 mortos, mais de 80% são civis, incluindo 13,2 mil menores. Israel, no entanto, afirma que cerca de 12 mil seriam militantes do grupo terrorista palestino. No sábado, o Exército israelense anunciou mais três baixas em suas fileiras, perfazendo um total de 245 desde o início da operação terrestre dentro do enclave.

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