Uma aeronave israelense matou três palestinos neste domingo, incluindo um garoto de 12 anos, disseram fontes médicas, enquanto militantes disparam foguetes contra Israel pelo terceiro dia consecutivo.
A violência seguiu um padrão familiar em que os dois lados engajam-se em numerosos ataques ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. O banho de sangue normalmente termina após alguns dias de trégua informal.
O ministro da Defesa Ehud Barak previu, em um comunicado, que seriam necessários mais alguns dias até que a violência acabe.
"Estamos no auge deste round (de violência)", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a seu gabinete neste domingo.
Autoridades médicas palestinas disseram neste domingo que os ataques aéreos mataram um guarda civil numa fazenda e um militante, além do menino de 12 anos de idade.
Um porta-voz militar israelense afirmou que o exército investiga relatos sobre a morte do menino.
Um outro comunicado militar afirmou que o ataque tinha como alvo um esquadrão terrorista que estaria nos estágios finais da preparação de foguetes contra Israel, que seriam lançados do norte da Faixa de Gaza.
A violência explodiu na sexta-feira, quando um ataque aéreo israelense matou dois líderes militantes da Palestina em Gaza. Uma salva de foguetes foi disparada, deixando seis pessoas feridas.
Cerca de 30 foguetes foram interceptados e destruídos pelo sistema antimíssil israelense, disse o Exército, que estima que mais de 100 deles foram lançados ao sul de Israel desde sexta-feira.
Os ataques têm perturbado a vida normal no sul de Israel, forçando muitas escola a fechar. Aeronaves israelenses continuam com ataques aéreos na Faia de Gaza, matando pelo menos 16 pessoas desde a sexta-feira.