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Ataques aéreos liderados por forças dos Estados Unidos na Síria já mataram 910 pessoas, incluindo 52 civis, desde o início da campanha contra o Estado Islâmico e outros combatentes há dois meses, disse neste sábado um grupo que monitora o conflito.
A maioria das mortes, 785, é de combatentes do Estado Islâmico, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha. O Estado Islâmico, uma vertente radical da Al Qaeda, conquistou territórios na Síria e no vizinho Iraque, onde também tem sido alvo de ataques liderados pelos EUA desde julho.
Entre os civis mortos, oito eram crianças e cinco eram mulheres, disse o Observatório. Os Estados Unidos afirmam que têm processos para investigar todos os relatos de mortes de civis.
O Observatório, que reúne informações por meio de uma rede de contatos no terreno, disse que 72 membros do braço da Al Qaeda na Síria, a Frente Nusra, também foram mortos nos ataques aéreos, que começaram em 23 de setembro.
Os EUA afirmam que miram o "Grupo Khorasan" na Síria, que é descrito pelo governo norte-americano como um agrupamento de veteranos da Al Qaeda sob proteção da Frente Nusra. A maioria dos analistas e ativistas não diferencia esses grupos dessa maneira.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 200.000 pessoas foram mortas no conflito na Síria, que está em seu quarto ano.