Quatro policiais, oito membros de uma mesma família e outras oito pessoas foram mortas por bombas e ataques armados no Iraque hoje. Segundo funcionários do Ministério do Interior e da área de segurança, 40 pessoas ficaram feridas.
Na cidade de maioria sunita de Khan Bani, ao norte de Bagdá, duas bombas mataram oito pessoas e deixaram duas feridas, todas da mesma família xiita que havia voltado para casa após ter sido expulsa pela violência sectária depois da invasão liderada pelos Estados Unidos de 2003, revelou um agente de segurança. Uma gestante figura entre os mortos neste que foi considerado o ataque mais mortífero do dia.
Apesar da violência, o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Hoshyar Zebari, assegurou que seu país está preparado para proteger os líderes regionais que participarão da reunião de cúpula da Liga Árabe no mês que vem.
"A segurança é nossa prioridade. Nossos preparativos garantem o mais elevado grau de segurança. Creio que nenhum país deixará de ser representado, pois este será um evento importante para todos nós", declarou o chanceler iraquiano. Esta será a primeira reunião de cúpula da Liga Árabe em Bagdá em 20 anos.
Em outros episódios de violência registrados hoje, um carro-bomba e duas bombas improvisadas explodiram na cidade de Faluja, a oeste de Bagdá, matando quatro policiais e dois civis, além de ferir 25 pessoas, disse um funcionário do Ministério do Interior.
Em Bagdá, um tenente-coronel da polícia foi morto em seu veículo por um atacante que usou uma arma com silenciador. O motorista também ficou ferido. Na área de Jisr Diyala, ao sul de Bagdá, uma bomba improvisada matou três pessoas e feriu 11.
A violência no Iraque caiu em comparação com o pico de 2006 e 2007, mas bombas, tiroteios e sequestros são ainda comuns. O enviado da ONU para o Iraque, Ad Melkert, disse na semana passada que incidentes violentos ainda ocorrem, a uma média de 25 por dia, ressaltando que isso é "muito menos do que costumava ocorrer".
Explosões em frente ao STF expõem deficiências da inteligência de segurança no Brasil
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Morte de empresário ligado ao PCC escancara ruptura e suspeitas de corrupção policial em São Paulo
Deixe sua opinião