Um militante suicida matou 12 pessoas no lobby de um movimentado hotel de Bagdá usado por estrangeiros e autoridades iraquianas, disseram a polícia e testemunhas. Este foi um dos quatro ataques a ocorrer no país nesta segunda-feira, quando morreram mais de 40 pessoas.
Segundo as autoridades, o militante vestia um colete explosivo e entrou no lobby do Hotel Mansour, onde líderes tribais árabes sunitas da Província de Anbar reuniam-se. De acordo com a TV iraquiana Iraqiya, um importante líder tribal, um ex-governador e um ex-vice-ministro estão entre os mortos.
Um dos jornalistas da TV também foi morto.
"Foi uma enorme explosão, o prédio todo tremeu por alguns segundos", contou uma testemunha.
Na cidade petrolífera de Baiji, 18 pessoas foram mortas e outra 40 ficaram feridas após um ataque suicida contra os muros de proteção de uma delegacia policial.
Em Mosul, cerca de 120 km de Baiji, um carro estacionado explodiu em uma área residencial, matando três pessoas e ferindo 40.
A polícia informou que outras oito pessoas morreram seguindo-se a um atentado com carro-bomba do lado de fora do gabinete do líder da cidade xiita de Hilla.
No dia 19 de junho, um carro-bomba havia matado 87 pessoas em um mesquita xiita de Bagdá.
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