Pelo menos 17 iraquianos morreram e 40 ficaram feridos neste sábado em ataques em diferentes partes do país, entre eles uma série de explosões de carros-bomba em Bagdá que terminou com sete mortos, informou à Agência Efe uma fonte policial.
Quatro carros-bomba explodiram de forma consecutiva na capital, o primeiro deles no bairro Al Amin, no sul, que acabou com a vida de três pessoas e provocou ferimentos em outras dez.
O segundo atentado, na área de Al Qahira, no norte, causou a morte de um civil e ferimentos em outros nove, enquanto no terceiro, na cidade de Al-Sadr, no leste, um civil morreu e seis ficaram feridos.
Outras duas pessoas morreram e sete sofreram ferimentos na explosão de um quarto veículo no distrito de Amel, no sudoeste da capital, que provocou grandes danos materiais.
Além disso, homens armados não identificados atacaram com metralhadoras um posto de controle policial no bairro de Al Tamin, ao sudoeste de Ramadi, capital da província de Al-Anbar, provocando a morte de cinco policiais e do motorista de um caminhão.
Uma idosa e seu filho foram executados por armados não identificados em Bastar Zarai, na aldeia de Abu Karama, no leste de Baquba, capital de Diyala, enquanto no nordeste dessa província desconhecidos mataram um civil na porta de sua casa.
Além destes atentados, o exército iraquiano matou quatro membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) após enfrentamentos armados perto da ponte Al Muadifin, ao sul de Faluja, em Al-Anbar.
Além disso, uma fonte médica do Hospital Geral de Faluja, informou que recebeu um corpo e sete pessoas feridas como resultado de um bombardeio de morteiro em diferentes bairros dessa cidade, por parte dos militares.
O governo do xiita Nouri al-Maliki está realizando uma ofensiva contra os grupos terroristas em Al-Anbar desde o início deste ano, enquanto uma parte dos sunitas seguem rejeitando a discriminação que dizem sofrer por parte das autoridades.
O Iraque enfrenta um aumento da violência confessional e de atentados terroristas que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo uma apuração realizado por Nações Unidas.
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