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Representantes de Israel disseram que resistiriam a qualquer tentativa do Egito para reabrir discussões militares sob o histórico acordo de paz, apesar da rápida deterioração da situação na península do Sinai.

Após uma série de ataques na região, incluindo uma ação que matou um soldado israelense na semana passada, Israel pode não ter escolha a não ser permitir ao Egito aumentar as forças na área significativamente desmilitarizada na fronteira.

O tiroteio de sexta-feira provavelmente vai alimentar novos pedidos do Egito para rever o tratado de paz.

Nos últimos anos, grupos militantes têm se tornado mais ativos no Sinai, e oficiais de segurança do Egito dizem que precisam de mais poder de fogo para manter a área sob controle.

O ministro Avigdor Lieberman disse, neste domingo, que Israel não concordaria em reavaliar os termos do acordo de paz. "Não há chance para que Israel concorde com qualquer tipo de mudança", disse a uma rádio. "Os egípcios não deveriam tentar iludir a si ou a outros", afirmou.

Lieberman disse que o fortalecimento de tropas não estava em questão e sugeriu que o exército do Egito não estava preparado para lidar com o desafio. "O problema no Sinai não é o tamanho das forças. É a aptidão para lutar, para colocar pressão e conduzir o trabalho como é necessário", disse.

Mas em diversas ocasiões, Israel permitiu ao Egito colocar contingente extra na região, sendo a mais recente em 5 de agosto quando militantes mataram 16 soldados egípcios.

O acordo de paz de 1979 foi a base para a estabilidade da região. As informações são da Associated Press.

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