Hotel Shangri-La, em Colombo, no Sri Lanka. Neste domingo (21) hotéis e igrejas foram atingidos por explosões no país. Foto: Ishara S. Kodikara/AFP.| Foto:

Enquanto as autoridades do Sri Lanka enfrentavam uma onda de ataques a bomba em todo o país na manhã de Páscoa, uma das primeiras reações foi bloquear as mídias sociais, incluindo o Facebook e o popular serviço de mensagens WhatsApp. Ambos os serviços, de propriedade do Facebook, e outros funcionaram mal ou deixaram de funcionar completamente nas horas após os ataques segundo os usuários.

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Oficiais do governo confirmaram que as autoridades bloquearam o acesso como parte de uma ordem mais ampla de toque de recolher no país. Uma autoridade, o ministra da Economia, Harsha de Silva confirmou a proibição temporária em uma entrevista coletiva e disse que o acesso seria permitido novamente na manhã de segunda-feira.

Uma série de explosões destruiu igrejas e hotéis internacionais no Sri Lanka na manhã de Páscoa, matando pelo menos 207 pessoas e ferindo mais de 450 no que aparenta ser uma série coordenada de ataques a turistas e à comunidade cristã minoritária. Ocorreram pelo menos oito explosões em todo o país, a maioria delas na capital.

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Instagram, YouTube, Viber, Snapchat e Facebook Messenger também foram bloqueados, segundo a NetBlocks, um grupo de direitos digitais sediado em Londres, e outros grupos de monitoramento da internet. A NetBlocks disse que as restrições foram postas em prática antes das 18h (horário local) e pareciam estar em vigor em todo o país.

O governo do Sri Lanka já havia bloqueado mídias sociais em partes do país em março do ano passado, em meio a um surto de violência sectária, segundo a NetBlocks.

Uma porta-voz do Facebook confirmou que Facebook, WhatsApp e Instagram foram bloqueados, entre outras plataformas de mídia social. O Viber não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Um porta-voz do Snapchat não pôde ser encontrado imediatamente.

O Twitter não foi afetado, com usuários do Sri Lanka continuando a postar na plataforma. Um porta-voz do Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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