Uma série de ataques suicidas foram registrados nesta sexta-feira no Iraque. Mais de 60 pessoas foram mortas em atentados distintos, realizados em Bagdá e em Khanaqin, cidade composta por xiitas e curdos, localizada ao nordeste da capital iraquiana.
Pelo menos 62 pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas quando terroristas suicidas se detonaram dentro de duas mesquitas xiitas em Khanaqin, cidade no leste do Iraque. A informação foi divulgada pela polícia.
Um integrante da comunidade local, no entanto, disse que o número de mortos pode passar de cem. A destruição foi tão grande que ele contou que vários corpos estão presos nos escombros e não serão facilmente retirados.
- Eu acho que há mais de cem mortos - disse Ibrahim Ahmed Bajalan, integrante do conselho da província de Diyala.
Bajalan disse que as mesquitas, ambas locais de adoração xiita, apresentaram estrutura antiga e foram completamente destruídas pelas bombas, deixando vários corpos presos nos escombros.
Uma terceira explosão foi registrada perto de um banco na cidade cuja população é composta por xiitas e curdos, localizada ao nordeste de Bagdá, na fronteira com o Irã. Forças de segurança curdas foram convocadas em seguida para aumentar a segurança de Khanaquin.
Mais cedo, um ataque suicida com dois caminhões-bomba destruiu um prédio de Bagdá, perto de um hotel. A explosão ocorreu na área da prisão do Ministério do Interior, palco de um escândalo que fez aumentar a tensão local. No entanto, os especialistas do Exército dos Estados Unidos e de segurança disseram que o popular Hotel Hamra era o alvo principal. A ação matou ao menos seis pessoas, incluindo duas crianças, segundo a polícia.
O coronel americano Ed Cardon disse que dois veículos explodiram perto do Hotel Hamra, freqüentado por estrangeiros. O plano parecia ser de que o primeiro caminhão abriria caminho para o segundo passar e causar mais danos, afirmou ele.
Não ficou claro se o hotel era o alvo principal, já que as explosões aconteceram tão próximas à masmorra no Ministério do Interior.
No fim de semana, a masmorra com 170 presos, alguns com sinais de abuso, foi descoberta por forças dos EUA.
Os militares americanos disseram que um veículo foi detonado na frente de um muro e o segundo explodiu junto ao prédio. De acordo com a polícia, 40 pessoas ficaram feridas.
O prédio ficou reduzido a escombros, cerca de 20 carros ficaram destruídos e dezenas de bombeiros e soldados buscavam moradores presos sob as ruínas.
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