Britânico sequestrado em 2007 é solto - O britânico Peter Moore, mantido como refém no Iraque desde 2007, foi entregue às autoridades em Bagdá, para comemoração da mãe, Avril Sweeney. O especialista em tecnologia foi sequestrado junto com outros quatro britânicos em maio de 2007, dentro do Ministério de Finanças iraquiano, por um grupo de 40 militantes disfarçados como seguranças| Foto: AFP

Dois atentados à bomba – um deles uma tentativa de assassinato contra um governador – deixaram ontem ao menos 23 mortos e dezenas de feridos em Anbar, província ao norte da capital do Iraque, Bagdá.

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No primeiro, um veículo explodiu em um posto de controle perto do gabinete do governador Qassim Mohammed.

"Um segundo homem, com um cinto carregado de explosivos e uniforme militar, tentou passar pela multidão e foi parado por seguranças do governador’’, disse o policial Imad al Fahdawi. Ele então detonou os explosivos a poucos metros de onde estava Mohammed, que ficou ferido e foi levado a um hospital de Bagdá por militares dos EUA. Seu estado de saúde não foi divulgado. Segundo a polícia, outras 57 pessoas ficaram feridas.

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Um porta-voz do governo, Mohammed Fathi, disse que o objetivo dos extremistas é impedir a reconstrução da região, que ocorre desde que a segurança em Anbar melhorou.

A província foi base de apoio para militantes ligados à Al-Qaeda até que muitos insurgentes decidiram juntar forças com o governo iraquiano e tropas dos EUA. O governador é a mais importante autoridade a sofrer um ataque desde então.

Enquanto a violência no Iraque diminuiu consideravelmente nos últimos anos, o retorno da insurgência a Anbar, a maior província iraquiana e de maioria sunita, pode representar um risco para a estabilidade do país, que se prepara para as eleições legislativas de março.

Em Khalis, na província de Diyala, seis pessoas morreram em outro ataque a bomba, desta vez contra peregrinos que comemoravam a Ashura – principal evento do calendário xiita. Outros 24 ficaram feridos.

Durante o governo do sunita Saddam Hussein (1979-2003), o feriado não podia ser comemorado. Agora, os xiitas frequentemente são atacados por insurgentes sunitas quando o fazem.

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