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Uma bomba matou dezenas de pessoas num reduto xiita no leste de Bagdá neste sábado, a horas de os muçulmanos iniciarem a celebração do mês sagrado do Ramadã, dedicado ao jejum e à oração. A contagem de mortes varia em função da fonte; Segundo a rede de TV americana, seriam 28. O site do jornal "The New York Times" relata 32 mortes.

A explosão também feriu 29 pessoas. A bomba foi detonada num mercado de Sadr City, próxima a um caminhão-tanque de querosene, a que consumidores recorriam para abastecer seus aquecedores.

A polícia afirmou que a explosão do deste sábado - isoladamente, a mais letal em semanas - ocorreu quando pessoas se aglomeravam em torno do caminhão-tanque. Um carro explodiu primeiro, mas não está claro se era um veículo-bomba, ou se os explosivos apenas foram deixados perto dele.

Tropas americanas e iraquianas têm empreendido amplas medidas de segurança desde o mês passado, num esforço para conter a violência, que coloca em risco o governo de unidade nacional formado há apenas quatro meses.

O atentado ocorreu horas depois de o Ministério da Defesa anunciar a captura de um líder regional de um dos grupos insurgentes sunitas mais violentos, o Ansar al-Sunna. Muntasir al-Jibouri foi preso durante a madrugada, com dois colaboradores, perto de Muqdadiya, 80 quilômetros a nordeste de Bagdá. Ele foi descrito como líder do Ansar al-Sunna em Diyala, uma província em que o grupo e a Al-Qaeda no Iraque são muito ativos.

Aliado da Al-Qaeda, o Ansar al-Sunna atraiu atenção em 2004, com vídeos nos quais seus integrantes degolam reféns estrangeiros. O grupo também reivindicou a autoria de um ataque num refeitório militar americano que matou 19 soldados daquele país, em dezembro do ano passado.

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