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Forças de segurança do Talibã procuram militantes do Estado Islâmico em Cabul, no início de janeiro de 2022.
Forças de segurança do Talibã procuram militantes do Estado Islâmico em Cabul, no início de janeiro de 2022.| Foto: EFE/Stringer

Pelo menos sete pessoas morreram, incluindo quatro mulheres, e outras nove ficaram feridas no sábado após a detonação de um carro-bomba na cidade de Herat, no noroeste do Afeganistão. A explosão ocorreu na área de Haji Abass, localizada no noroeste de Herat, por volta das 18h40 (horário local, 11h10 de Brasília), quando uma mina instalada em um veículo explodiu. Como resultado, “sete corpos, incluindo quatro mulheres, e nove feridos foram levados ao hospital”, disse o chefe do hospital regional de Herat, Mohammad Arif Jalili.

O porta-voz da polícia de Herat, Shah Mohammod Rasoli, afirmou à EFE que o ataque foi causado por uma mina ligada a um veículo. “As forças de segurança chegaram à área e as investigações começaram” para esclarecer os fatos, acrescentou.

Até o momento, nenhum grupo ou organização terrorista reivindicou o ataque, embora nos últimos meses o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) tenha assumido a responsabilidade por vários dos atentados perpetrados no país contra a minoria xiita hazara, que eles consideram apóstatas.

Alguns dos ataques com mais vítimas ocorreram em outubro, em duas sextas-feiras consecutivas, com atentados suicidas contra mesquitas xiitas na província de Kunduz, no norte, e na província de Kandahar, no sul, deixando pelo menos 80 e 60 mortos, respectivamente, e ferindo mais de 100 pessoas. O último de seus ataques foi registrado em 10 de dezembro, no qual pelo menos duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em um duplo atentado a bomba contra duas vans de passageiros em Cabul, em um bairro da minoria xiita hazara.

O grupo jihadista multiplicou seus ataques no Afeganistão desde a retirada final das tropas dos Estados Unidos do país, no fim de agosto do ano passado. O Talibã lançou uma série de operações em grande parte do país contra o EI, nas quais dezenas de jihadistas foram mortos ou presos em pelo menos oito das 34 províncias do Afeganistão.

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