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Um carro-bomba, dirigido por um suposto militante da Al-Qaeda, invadiu um edifício usado por milicianos pró-governo no sul do Iêmen, matando 12 pessoas.

"Um carro-bomba da Al-Qaeda conseguiu chegar ao escritório do Comitê de Resistência Popular em Loder, cujos explosivos foram detonados no portão", disse um membro da milícia que luta contra militantes islamitas juntamente com o Exército. "Doze corpos foram levados até o necrotério", disse um médico do hospital local.

O ataque aconteceu após uma autoridade de segurança ter divulgado que o presidente do país rejeitou uma trégua com a Al-Qaeda. A explosão aconteceu na província Abayan, área que já esteve sob domínio de militantes da Al-Qaeda.

Forças de segurança isolaram a área, temendo um segundo ataque. O braço da Al-Qaeda no Iêmen é considerado o mais perigoso da rede.

A autoridade, que falou em condição de anonimato, disse que o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi não esperava a proposta de trégua. Ele enviou seu chefe de inteligência para mediar o fim de meses de confrontos entre forças do Iêmen e militantes islamitas. A fonte revelou que Hadi concordou com em conceder anistia a militantes que renunciassem à violência, mas ficou surpreso com a oferta de uma trégua de dois meses, que ele rejeitou.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen postou um comunicado em sites militantes nesta segunda-feira afirmando que o chefe de inteligência iemenita concordara com a trégua. A autoridade de segurança negou o fato. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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