Após os atentados no metrô e no aeroporto da Bélgica nesta terça-feira (22) - que deixaram pelo menos 26 pessoas mortas e outras centenas de feridos - outros países decidiram se precaver e aumentaram a segurança em locais “estratégicos”.
Ainda cedo, a polícia britânica reforçou sua presença em estações, aeroportos e outros locais públicos em função dos atentados.
“Temíamos um atentado terrorista e aconteceu”, disse primeiro-ministro belga
Leia a matéria completa“Como precaução, as forças de segurança em todo Reino Unido intensificaram a presença policial em lugares-chave, incluindo transportes, para proteger o público”, declarou Mark Rowley, chefe de antiterrorismo da polícia britânica.
Rowley esclareceu que esta medida não tem nada a ver com alguma ameaça secreta contra o Reino Unido.
“Especificamente em Londres, a polícia mobilizou agentes adicionais, que realizam patrulhas nesses locais, como o transporte público”, acrescentou.
O prefeito de Londres, Boris Johnson, insistiu que este aumento de efetivos policiais “não reflete qualquer ameaça”.
Estados Unidos
As cidades de Nova York e Washington também reforçaram a segurança e mobilizaram unidades antiterroristas em áreas de movimento intenso e estações de trem nesta terça-feira.
“A polícia de Nova York acompanha de perto a situação na Bélgica e está em contato estreito com nossos aliados internacionais e o FBI. Até que saibamos mais, a polícia mobilizou recursos antiterroristas adicionais”, anunciou o porta-voz adjunto da polícia de Nova York, Stephen Davis, em um comunicado.
“As equipes foram mobilizadas em áreas com muitas pessoas e zonas de transporte na cidade, por excesso de precaução, para assegurar uma presença policial e tranquilizar o público”, completou.
Davis informou que “não se tem conhecimento de nenhum indício de que os atentados de Bruxelas tenham relação com Nova York”, mas destacou que acompanhará de perto a “situação na Bélgica com a força antiterrorista e o FBI, e ajustaremos a mobilização policial em função disto”.
Na capital americana, as patrulhas policiais também receberam reforço, por precaução, nas estações de metrô.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura