Um ataque com morteiros e tiros seguido de um atentado suicida à bomba no meio de um funeral resultou na morte de 36 pessoas em Miqdadiya, 100 quilômetros a nordeste de Bagdá, na província de Diyala, nesta quarta-feira. Cerca de 40 outras pessoas ficaram feridas, segundo órgãos de segurança iraquianos. Este foi, isoladamente, o mais letal atentado no Iraque desde as eleições parlamentares de 15 de dezembro, que foram amplamente pacíficas. Mas a jornada foi sangrenta também em outras partes do país - a pior em semanas.
O ataque ocorreu durante o funeral de uma ou mais vítimas de uma tentativa de assassinato na terça-feira. O alvo era o líder local do partido Dawa, do primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari. Ele ficou gravemente ferido. Um filho e um guarda-costas morreram.
Durante o enterro xiita - ainda não está claro de qual das vítimas -, um bando de insurgentes começou a disparar morteiros e tiros de armas automáticas. Enquanto as pessoas tentavam se abrigar no cemitério, um homem-bomba detonou explosivos no meio delas.
A província de Diyala, cuja capital é Baquba, está se transformando nas últimas semanas num novo reduto para grupos sunitas radicais e integrantes da Al-Qaeda.
Com explosões de carros-bomba na capital e na cidade sagrada xiita de Kerbala, este foi um dos dias mais sangrendos no Iraque em semanas. Em Bagdá, os primeros carros-bomba detonados na cidade em 2006 deixaram 13 mortos e 27 feridos. Um explodiu no distrito xiita de Kadhimiya, matando cinco pessoas. As outras vítimas morreram perto de um centro comercial de Doura, no Sul da cidade.
Horas depois, um grupo autodenominado Exército Islâmico do Iraque assumiu a responsabilidade por um ataque a um comboio de 60 caminhões-tanque numa estrada ao norte de Bagdá. Vinte veículos foram destruídos.
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