A polícia do condado de Orange, no estado americano da Califórnia, informou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (16) que o ataque a tiros em que um homem de 52 anos foi morto e outras cinco pessoas ficaram feridas foi perpetrado por um chinês cuja motivação seria o ódio pela comunidade taiwanesa.
O atentado ocorreu em uma igreja presbiteriana de Laguna Woods, na tarde de domingo (15). O suspeito do ataque, David Chou, de 68 anos, imigrante chinês com cidadania americana, foi detido no local do crime após ser contido pelos próprios fieis. No momento do ataque, uma congregação de taiwaneses estava reunida na igreja.
Os governos chinês e taiwanês são rivais geopolíticos desde que os governantes da República da China se transferiram para Taiwan após a derrota para os comunistas na Guerra Civil Chinesa, em 1949.
A ilha é administrada separadamente desde então, mas Pequim a considera uma província rebelde a ser reincorporada até 2049. Desde o ano passado, a retórica e as ações de intimidação do regime comunista têm se tornado mais agressivas, inclusive com invasões do espaço aéreo da ilha.
Segundo a Associated Press, o xerife do condado de Orange, Don Barnes, informou que o suspeito dirigiu de Las Vegas até a igreja, da qual não era frequentador regular, fechou as portas e começou a atirar. O atirador também colocou quatro dispositivos semelhantes a coquetéis Molotov dentro do templo, de acordo com o xerife.
Um pastor atingiu o atirador na cabeça com uma cadeira e os fieis o amarraram com fios elétricos. Antes, porém, ele conseguiu efetuar os disparos que atingiram seis pessoas.
Chou, que havia comprado legalmente em Las Vegas as duas pistolas 9mm utilizadas no ataque, foi autuado por uma acusação de assassinato e cinco de tentativa de assassinato.
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