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Amigos e parentes se reúnem em torno dos caixões das vítimas mortas em um ataque suicida durante um funeral em Quetta | Naseer Ahmed/Reuters
Amigos e parentes se reúnem em torno dos caixões das vítimas mortas em um ataque suicida durante um funeral em Quetta| Foto: Naseer Ahmed/Reuters

Punição

Sargento que urinou em talebans mortos é rebaixado pela Marinha

Um sargento da Marinha dos EUA que foi filmado urinando sobre corpos de militantes talebans mortos foi rebaixado para o posto de cabo, após declarar-se culpado por envolvimento no incidente que alimentou a ira no ano passado contra as forças norte-americanas no Afeganistão, informou ontem o Corpo de Fuzileiros Navais.

O sargento Robert Richards foi o último dos oito marines a serem punidos por envolvimento com o incidente, que ocorreu em 27 de julho de 2011 durante uma operação de combate a insurgentes na província de Helmand, no Afeganistão.

O vídeo mostrou quatro marines vestindo uniformes de combate camuflados e urinando sobre três cadáveres. Um dos fuzileiros brincou: "Tenha um bom dia, amigo." O vídeo foi divulgado publicamente no início de 2012, e fez parte de uma série de incidentes à época que despertaram a ira do Afeganistão e levaram a tensões entre Washington e Cabul.

Culpado

Richards foi acusado no início deste ano de prevaricação, violação de uma ordem legal geral e conduta prejudicial à boa ordem e disciplina das Forças Armadas. Ele declarou-se culpado de duas acusações em um tribunal marcial em Camp Lejeune, na Carolina do Norte, na última quarta-feira, e foi rebaixado ao posto de cabo, informou o Corpo de Fuzileiros Navais em comunicado. Todos os oito fuzileiros navais envolvidos no incidente já foram punidos.

Reuters

Pelo menos 24 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas ontem após uma explosão durante o funeral de um alto comandante da polícia da cidade de Quetta, no oeste do Paquistão. O ataque aconteceu na saída de uma mesquita, onde o corpo era velado.

Segundo as autoridades locais, o comandante havia sido morto por insurgentes na manhã de ontem, enquanto fazia compras para o feriado do Eid al-Fitr, que dá fim ao Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos. Na saída da mesquita que abrigava o velório, agentes começaram a discutir com um homem, que detonou os explosivos que levava consigo.

Entre os mortos, está o subinspetor geral da corporação, Fayaz Sumbal, e diversos outros policiais. Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, mas o principal suspeito é o Taleban paquistanês, que possui grande influência em tribos da região de Quetta, que fica na província do Baluchistão, próxima à fronteira com o Afeganistão.

O oeste e o norte do Paquistão foram palco de muitos dos principais ataques que aconteceram no conturbado país asiático. A maioria deles foi atribuída ao Taleban e a células da rede terrorista Al-Qaeda. A área também é um dos principais alvos dos bombardeios de aviões não tripulados (drones) dos EUA.

Afeganistão

Ainda ontem, ao menos dez mulheres morreram após a explosão de uma bomba acionada por controle remoto em um cemitério de Ghani Khel, na província de Nangahar, no leste do Afeganistão.

Informações dão conta de dezenas de feridos, incluindo duas crianças. Nenhum grupo reivindicou o ataque.

O porta-voz do governo provincial, Ahmad Zia Abdulzai, afirmou que todos os feridos pertenciam à mesma família. As mulheres estavam no cemitério para prestar homenagem à esposa de um líder tribal favorável ao governo, em uma data reservada para homenagear os mortos no país.

A bomba explodiu no momento em que todos faziam uma refeição no local. O ataque aconteceu no mesmo dia em que o presidente afegão, Hamid Karzai, voltou a pedir ao grupo armado Taleban o fim de 12 anos de guerra em um país que busca a estabilidade antes das eleições de 2014 e da retirada das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Ofensiva

Suspeitos de planejar ataques a embaixadas dos EUA são presos

Folhapress

Dois estrangeiros foram detidos na Arábia Saudita pela suspeita de planejar ataques terroristas, de acordo com o Ministério do Interior.

À rede de televisão Al Arabiya, o porta-voz da pasta afirmou que os planos estão relacionados com o recente fechamento de embaixadas ocidentais na região, desde o último domingo.

Os suspeitos detidos na Arábia Saudita são cidadãos do Iêmen e do Chade. Um deles teria sido deportado e, em seguida, retornado ao reino saudita com um passaporte diferente.

Segundo o Ministério do Interior, as detenções foram realizadas após investigação de "mensagens de ódio em redes sociais". O comunicado foi publicado pela agência estatal de notícias.

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