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Um terrorista suicida matou duas pessoas e deixou várias outras feridas em um atentado cometido na capital da Somália, Mogadíscio, em frente ao escritório do primeiro-ministro Abdi Farah Shirdon, que escapou ileso.

O ataque ocorreu quando o suicida tentou entrar no edifício e, após ser interceptado pelas forças de segurança, detonou o explosivo que levava, contou à Agência Efe a testemunha Fadumo Ali.

Além do suicida, dois soldados morreram, acrescentou a testemunha no local, que fica próximo ao palácio da Presidência.

Abdi Farah Shirdon, conhecido como Saaid, foi nomeado primeiro-ministro em outubro pelo presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud.

Após a retirada de Mogadíscio da milícia radical islâmica Al Shabab, em agosto de 2011, a capital passou a viver uma relativa calma que às vezes era rompida por ataques suicidas e carros-bomba.

Apesar dos avanços obtidos no ano passado no terreno político, com a escolha de um Parlamento, um presidente e um primeiro-ministro para colocar fim ao Executivo de transição, a Somália ainda se encontra imersa em um conflito armado.

Nele, as tropas da Missão da União Africana na Somália (Amisom, em inglês), o Exército somali, as Forças Armadas etíopes e várias milícias governistas combatem os fundamentalistas islâmicos da Al Shabab, a milícia radical dominante desde 2006.

A Al Shabab, que anunciou em fevereiro de 2012 sua união formal à rede terrorista Al Qaeda, luta para instaurar um Estado islâmico de viés wahhabista na Somália.

Embora as tropas aliadas tenham tomado no final de setembro o principal reduto da milícia, a cidade litorânea de Kismayo, os radicais ainda controlam boa parte do centro e do sul da Somália, onde o Governo não pode impor sua autoridade.

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