Quatro homens armados atacaram um desfile militar neste sábado (22), em Ahvaz, no sudoeste do Irã, matando pelo menos 29 pessoas e ferindo 50, segundo a Al Jazeera.
Os tiros foram dados enquanto membros da Guarda Revolucionária marchavam pela Praça Jerusalém, em Ahvaz. Imagens gravadas por emissoras de televisão mostram jornalistas e espectadores se virando para olhar de onde vinham os primeiros tiros e, em seguida, o desfile se desfez, conforme soldados e civis procuravam abrigo.
Ele disse que "o Irã reagirá rápida e decisivamente em defesa das vidas iranianas". O ministro disse que crianças e jornalistas estão entre as vítimas. Ele afirmou que os atiradores eram "terroristas recrutados, treinados, armados e pagos por um regime estrangeiro".
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A IRNA informou que os atiradores usavam uniformes da Guarda e alvejaram uma arquibancada onde os comandantes militar e policial estavam sentados. Já a agência semi-oficial Fars, que é próxima da Guarda, disse que dois atiradores usando uniformes cáqui e montados numa motocicleta conduziram o ataque.
O ataque deixou ao menos oito membros da Guarda Revolucionária Islâmica, unidade de elite do país, mortos e 20 feridos. O ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, culpou países da região e "mestres americanos" pelo ataque.
Um movimento de oposição árabe de etnia iraniana chamado Ahvaz National Resistance reivindicou a responsabilidade pelo ataque. Militantes do grupo terrorista Estado Islâmico também reivindicaram a responsabilidade.
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