Uma bomba explodiu hoje em uma mesquita histórica na segunda maior cidade do Afeganistão, Kandahar, matando pelo menos três pessoas. Um dos mortos era o principal clérigo islâmico da cidade, Maulavi Hekmatullah Hekmat, e o atentado suicida ocorreu durante uma cerimônia para lembrar o irmão assassinado do presidente Hamid Karzai, Ahmed Wali.
O suicida detonou seus explosivos às 12h15 (horário local), segundo testemunhas e funcionários. A explosão matou Hekmat, chefe do Conselho Ulema, de lideranças muçulmanas da cidade, e autoridade religiosa suprema do governo na província do sul do país, além de mais duas pessoas.
No momento do atentado, a mesquita estava lotada com líderes tribais e funcionários do governo lamentando a morte de Ahmed Wali Karzai, que era chefe do conselho provincial e foi morto na terça-feira pelo chefe de sua equipe de segurança. Outras 13 pessoas se feriram no atentado na mesquita, segundo um porta-voz do Ministério do Interior.
Não estava claro se o Taleban está por trás do atentado. No passado, o grupo assassinou vários membros do Conselho Ulema, acusando-os de trair o Islã por trabalhar com o governo e a coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Civis
Seis civis, incluindo uma menina de 11 anos, foram assassinados durante uma operação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste do Afeganistão, afirmou hoje um porta-voz do governo afegão.
Houve uma manifestação, após os corpos dos mortos serem levados à cidade de Khost. Segundo a Otan, as tropas mataram na área insurgentes ligados à rede Haqqani, que tem vínculos com a Al-Qaeda, porém não havia informações sobre mortes de civis.
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