Beirute Um atentado matou ontem o deputado anti-Síria Walid Eido, seu filho e outras oito pessoas no Líbano. Aliados de Eido, de 64 anos, acusaram a Síria de ser responsável pela morte do deputado. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.
Um carro-bomba, com cerca de 80 quilos de explosivos, foi detonado no momento em que o carro de Eido saia de um clube no bairro de Manara, perto da orla da cidade. A força da explosão lançou o corpo de Eido e seu filho até um campo de futebol próximo ao local. Além de Eido e seu filho, morreram dois guarda-costas e seis pessoas que estavam no local no momento da explosão. Onze pessoas ficaram feridas no atentado.
O deputado libanês pertencia à coalizão Março 14 de Saad Hariri, filho do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, assassinado em fevereiro de 2005. Eido apoiou a criação, anunciada há três dias de um tribunal internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) para julgar o assassinato de Hariri.
A morte do deputado deve aumentar a disputa entre políticos pró-Ocidente e pró-Síria, país que ainda tem influência na política libanesa. A Síria controlou o Líbano durante 29 anos, sendo forçada a retirar suas tropas após a morte de Hariri. Os sírios são acusados de apoiar o grupo radical libanês Hezbollah.
"São os mesmo dedos que assassinaram o premiê Rafic Hariri... os dedos do mal e dos agentes do mal que plantam o terror no Líbano", disse Saad Hariri após a morte de Eido.
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