Várias forças de segurança afegãs foram mortas nesta segunda-feira (21), quando um homem-bomba invadiu com um veículo militar um complexo de treinamento da agência nacional de inteligência na província de Wardak, informaram autoridades locais.
Os insurgentes do Taleban imediatamente assumiram a responsabilidade pelo ataque, que alguns oficiais de segurança em Cabul disseram ter matado mais de 120 pessoas dentro das instalações e ferido muitos outros. Mas as autoridades provinciais insistiram que o número de vítimas era muito menor. Porta-vozes da agência de inteligência não foram encontrados na segunda-feira à noite para comentar.
O atentado aconteceu pouco depois de um ataque do Taleban igualmente ousado, no domingo, a um comboio do governo na província de Logar, no qual o governador da província escapou por pouco e oito de seus seguranças foram mortos quando um homem-bomba em um veículo atropelou seu comboio.
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Os insurgentes intensificaram os ataques terrestres enquanto continuavam a participar das discussões de paz que os oficiais dos EUA estão promovendo. Autoridades afegãs e outros descreveram isso como uma tática para ganhar vantagem nas negociações, com o Taleban exigindo a retirada total das tropas estrangeiras como o preço para resolver o conflito de 17 anos.
Um encontro entre delegados do Taleban e diplomatas estrangeiros foi realizado na segunda-feira no Qatar, e um email de um porta-voz do Taleban na segunda-feira, afirmando que 190 pessoas foram mortas por suas forças em Wardak, disse que as negociações continuariam na terça-feira.
O bombardeio massivo de segunda-feira destruiu a maior parte do prédio da capital provincial, onde cerca de 150 soldados da contra-insurgência estão baseados, informaram autoridades locais. Após o bombardeio, homens armados entraram no complexo em um caminhão e começaram a atirar.
Relatórios contraditórios sobre o número de mortos e feridos no ataque de Wardak causaram confusão até o final da noite de segunda-feira. Funcionários e legisladores em Wardak afirmara que o número de mortos estava entr 12 e 50, enquanto alguns oficiais de segurança em Cabul disseram que os números eram muito mais altos.
Um oficial militar, falando a uma agência de notícias sob condição de anonimato, expressou frustração por funcionários da inteligência proibirem outras agências de falar sobre o incidente.
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