Pelo menos três pessoas morreram e várias ficaram feridas nesta terça-feira (26) em um atentado suicida perpetrado em uma zona residencial do bairro de Ruknedine, em Damasco, na Síria, informou a agência de notícias oficial "Sana".
Um terrorista detonou um microônibus neste bairro, deixando muitos prédios da região danificados, segundo fontes oficiais citadas pela agência "Sana", que indicaram que o número de vítimas ainda pode aumentar.
O ataque foi confirmado por grupos de ativistas, como a rede Sham e o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que afirmaram que a explosão aconteceu próximo de um edifício governamental e que entre as vítimas existem civis e militares.
Por sua parte, a televisão estatal síria disse que o edifício afetado era um centro de fornecimento do Exército e que o microônibus levava uma grande carga de explosivos.
A imprensa oficial acusou os rebeldes pelo atentado, referindo-se a eles como terroristas.
Damasco foi a cidade síria mais afetada pelas explosões de carros-bomba desde o início da rebelião, em março de 2011, e alguns dos atentados foram reivindicados pela extremista Frente al Nusra.
Outras zonas da capital foram hoje alvo do impacto de bombas lançadas pelos rebeldes, especialmente o bairro de Baramkeh.
Alguns dos foguetes caíram nas proximidades do edifício da agência "Sana", em Baramkeh, onde três pessoas morreram e cinco ficaram feridas, entre elas funcionários da empresa.
Os ataques contra esta região afetaram também uma escola para meninas, o que causou a morte de uma menor e deixou várias estudantes feridas, segundo a imprensa oficial.
Estes ataques coincidem com o anúncio de que o Exército sírio retomou o controle completo do bairro de Baba Amr, um dos mais castigados da cidade de Homs, depois que os rebeldes conseguiram dominar algumas zonas deste distrito.
As informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias ao trabalho dos jornalistas.
