Insurgentes islâmicos linha-dura mataram o ministro da Segurança da Somália, Omar Hashi Aden, e pelo menos outras 24 pessoas nesta quinta-feira (18), disseram autoridades. Foi o mais mortífero ataque suicida no país africano.

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O ministro era figura essencial na ofensiva governamental contra rebeldes islâmicos que controlam boa parte do sul a Somália e querem derrubar o governo para impor ao país uma interpretação estrita da lei islâmica.

Um carro-bomba detonado por um militante suicida atingiu Aden e outras autoridades em um hotel em Baladwayne, cidade na região central onde o ministro estava ajudando a orientar as operações contra o grupo insurgente Al Shabaab, que os Estados Unidos dizem ter ligações com a rede Al Qaeda.

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Mohamed Abdi, um lojista nas imediações do hotel disse ter visto fumaça saindo do prédio, forças do governo passaram a atirar depois da explosão e partes de corpos estavam espalhados por toda a rua.

Autoridades e fontes hospitalares afirmaram que a bomba matou pelo menos 25 pessoas e feriu outras 38.

"Estou enviando condolências à família do ministro de Segurança Omar Hashi que foi morto na explosão em Baladwayne", declarou o presidente Sheikh Sharif Ahmed a repórteres, qualificando Al Shabaab de nada mais do que uma "máfia".

"A Al Qaeda considera a Somália um lugar estratégico. Eles querem fazer dela um paraíso seguro para criminosos", afirmou. "Essa é uma guerra internacional contra os somalis. Nós pedimos ao mundo que nos ajude a combater os terroristas internacionais."

Aden foi para Baladwayne no início de junho com tropas fortemente armadas em uma ação para retomar mais território dos insurgentes islâmicos linha-dura.

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Al Shabaab assumiu a responsabilidade pelo atentado suicida.

"Um de nossos mujahideen (combatentes islâmicos) realizou aquele ataque sagrado e o chamado ministro da Segurança e seus homens foram mortos", disse Sheikh Ali Mohamud Rage à imprensa local.

Um alto funcionário no gabinete do primeiro-ministro disse que o ex-embaixador da Somália na Etiópia Abdkarin Farah Laqanyo também morreu na explosão.

Depois de um atentado suicida contra a sede da polícia na capital, em 25 de maio, um dirigente da Al Shabaab disse que haveria mais ataques suicidas nos dias seguintes.