Um atentado suicida realizado nesta segunda-feira (5) nos arredores da embaixada da Rússia em Cabul, no Afeganistão, deixou pelo menos seis mortos e 11 feridos, segundo apurou a Agência Efe nas proximidades do local.
A ação aconteceu no sudoeste da capital afegã, “diante da embaixada russa, quando o suicida tentou atacar o chefe de segurança do local”, perto da área de visitantes, conforme informou o chefe policial da região, Malavi Saber.
Ainda segundo a fonte, depois de descoberto por agentes “antes de alcançar seu objetivo”, o homem detonou os explosivos que portava.
“Quatro de nossos compatriotas e dois funcionários da embaixada russa morreram, e vários afegãos ficaram feridos”, escreveu no Twitter o porta-voz da polícia de Cabul, Khalid Zadran.
De acordo com o representante da corporação, “o terrorista suicida foi atingido a tiros primeiro pelas forças de segurança, por isso, ocorreu a explosão”.
O Ministério das Relações Exteriores do Afeganistão condenou “energicamente” o ataque e transmitiu condolências “ao governo russo, ao povo e à famílias das vítimas”.
O Kremlin confirmou a morte de “dois camaradas” da equipe da embaixada, além de baixas entre os civis afegãos, devido ao ataque na entrada da seção consular da embaixada russa.
“Agora, o importante é obter a informação do lugar dos fatos, sobre o que aconteceu com nossos representantes, nossos diplomáticos”, afirmou o porta-voz da presidência da Rússia, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva.
Os talibãs, que controlam atualmente o Afeganistão, garantiram que agentes de segurança estão fazendo investigação exaustiva sobre o incidente e “adotarão medidas mais sérias para a segurança da embaixada”.
Até o momento, nenhum grupo armado reivindicou a autoria da ação terrorista, em região onde o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) tem realizado diversos ataques deste tipo, em forma de confronto com os talibãs.
A Rússia foi um dos primeiros e poucos países a defender a aproximação com os talibãs, apesar de não ter reconhecido o regime dos fundamentalistas, assim como toda a comunidade internacional.
A antiga república soviética, contudo, é uma das poucas nações que mantém ativo o serviço diplomático no Afeganistão.
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