Jerusalém (Reuters) – Um homem-bomba palestino matou pelo menos três pessoas na cidade israelense de Netânia, ontem, rompendo uma trégua de cinco meses, informaram forças de segurança. A explosão atingiu um shopping center na cidade costeira, a 12 quilômetros da Cisjordânia.

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O canal de TV 10, citando fontes policiais, disse que três pessoas haviam morrido. Fontes da área de segurança afirmaram que pelo menos 30 ficaram feridas. O grupo militante palestino Jihad Islâmica reivindicou a autoria do ataque. A violência havia diminuído sensivelmente desde que o premiê de Israel, Ariel Sharon, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, declararam um cessar-fogo em fevereiro. O último atentado suicida na região ocorreu em 25 de fevereiro, matando cinco israelenses em Telaviv.

O presidente palestino Mahmoud Abbas condenou como "idiota" o ataque suicida à bomba em um shopping center israelense. Ele prometeu punir os autores do atentado. "Esse foi um crime contra o povo palestino e os que estão por trás dele devem estar trabalhando contra o interesse de nosso povo e devem ser punidos", disse Abbas. "Os que estão por trás (do ataque) estão se comportando de maneira idiota. Não existe um palestino racional que possa conduzir tal ato no momento em que Israel está se retirando dos assentamentos em Gaza e indo para a Cisjordânia", disse, referindo-se à retirada israelense das terras que os palestinos reivindicam para a formação de um Estado.

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O primeiro-ministro Ariel Sharon e o ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, se reuniram após o atentado suicida perpetrado em Netânia, e analisaram a possibilidade de isolar totalmente a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.