Pelo menos 13 soldados egípcios morreram neste domingo e três ficaram feridos em um ataque terrorista contra um posto fronteiriço na península egípcia do Sinai, informou o exército israelense, que denunciou que os agressores, em seguida ao atentado, entraram em Israel com dois veículos.
Segundo a porta-voz do Exército israelense, Avital Leibowitz, os dois automóveis foram roubados do exército egípcio e um deles explodiu na passagem fronteiriça de Kerem Shalom, mas sem causar vítimas, enquanto o outro foi destruído pela Força Aérea de Israel.
"Ambos entraram no território israelense, tudo foi questão de minutos. Acreditamos que queriam atacar soldados israelenses", disse Avital.
Avital explicou que "alguns terroristas" morreram no ataque aéreo ou abatidos por soldados de infantaria quando abandonavam o veículo 4x4. O exército israelense não informou o número de terroristas mortos.
A edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth" informou que sete terroristas morreram no ataque (quatro deles no lado israelense da fronteira e três no lado egípcio) e que há uma grande movimentação militar na região.
"Nossas forças estão rastreando a zona, não temos conhecimento de terroristas soltos, embora os habitantes da região devam ficar em suas casas", acrescentou a porta-voz.
Avital disse ainda que as características da ação e o fato de dois veículos terem sido roubados podem significar que o objetivo da operação era sequestrar um soldado israelense.
A porta-voz não informou quem teria praticado o atentado, mas a imprensa israelense afirmou que o ataque poderia ser obra de um grupo islâmico radical filiado à jihad global.
O incidente armado coincide, além disso, com um novo ciclo de ataques mútuos entre milicianos palestinos e o exército israelense na Faixa de Gaza.
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