Um duplo atentado suicida matou pelo menos 27 pessoas e feriu mais de cem numa região sunita do Iraque, na quarta-feira, e uma bomba numa estrada matou sete peregrinos que voltavam de uma importante celebração xiita.
Os ataques mostram a tenacidade dos insurgentes, apesar da redução geral da violência, e refletem a vulnerabilidade de um governo que se prepara para realizar eleições nacionais em março e para substituir as forças dos EUA.
Soldados norte-americanos levaram Qassim Mohammed, governador da província de Anbar (oeste), para Bagdá, depois de ele ser ferido nos atentados em frente à sede do governo provincial, na cidade de Ramadi.
Aparentemente, as explosões aconteceram quando ele chegava para trabalhar. O coronel da polícia Jabbar Ajaj disse que um homem-bomba acionou os explosivos num carro, e o outro veio a pé enquanto Mohammed inspecionava os danos no local. A TV estatal Iraqiya disse que um dos homens-bomba trabalhava como guarda-costas do governador.
Fontes hospitalares e policiais disseram que Sadoon Khraibit, membro do conselho de governo de Anbar, e um subchefe de polícia ficaram feridos nos ataques, que deixaram destroços e sangue na rua. Khraibit morreu no hospital, segundo policiais e familiares.
"Eu estava indo na direção de umas lojas bem ao lado do prédio do governo provincial quando uma enorme explosão aconteceu. Voei pelos ares, e acordei no hospital", disse Ahmed Mahmoud, 30 anos.
Muitos dos 105 feridos são policiais. No hospital de Ramadi, os médicos se aglomeravam em volta de policiais em macas. Entre os feridos havia um bebê, com a fralda e o casaco brancos manchados de sangue.
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