Abu Musab al-Zarqawi emergiu de uma vida de pequenos furtos na Jordânia para tornar-se o símbolo da "guerra santa" no Iraque, arquitetando alguns dos mais sangrentos atentados suicidas da insurgência, decapitando reféns e ajudando a jogar o país árabe numa espiral de violência sectária com ataques.

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Nações Unidas – Entre os ataques por ele planejados estaria o de 19 de agosto de 2003 contra a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá, que matou 22 pessoas, entre elas o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Decapitações – Zarqawi teria decapitado pessoalmente pelo menos dois reféns americanos. O vídeo, com imagens de baixa qualidade, acabou sendo divulgado na internet.

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Juramento – O jordaniano jurou lealdade ao líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em outubro de 2004. Os Estados Unidos elevaram a recompensa pela cabeça de Zarqawi de US$ 10 milhões para US$ 25 milhões.Sem fronteiras – No ano passado, Zarqawi levou sua campanha para além das fronteiras iraquianas, promovendo em 9 de novembro um triplo atentado suicida a bomba contra hotéis em Amã que matou 60 pessoas.

Contra os xiitas – Zarqawi também buscou espalhar a luta entre sunitas e xiitas para todo o Oriente Médio. Numa fita de áudio divulgada na internet na semana passada, ele exortou os sunitas a se levantarem contra os xiitas, a quem ele chamou de inimigos do Islã.

Matador – Na sua adolescência, ele era conhecido como um matador, bebendo e se envolvendo em brigas de rua. Ele foi preso por seis meses por estupro, segundo autoridades jordanianas.

Na prisão – Foi numa cela jordaniana que ele solidificou sua ideologia radical. Ele compartilhou uma ala da prisão com o clérigo militante Isam Mohammed al-Barqawi, conhecido como Abu Muhammed al-Maqdisi, que tornou-se seu mentor espiritual no "takfir" – uma seita extremista do Islã que rotula seus inimigos de "kafirs", ou "infiéis", que merecem a morte.

Livre – Depois de ter sido libertado numa anistia, Zarqawi foi em 1999 para o Afeganistão, onde criou laços com Bin Laden. Ele fugiu do Afeganistão durante a invasão dos EUA que derrubou o Taleban do poder no final de 2001, passando pelo Irã até chegar ao Iraque, segundo militares norte-americanos.

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