Pelo menos 22 pessoas morreram nesta quarta-feira (16) em três explosões de carros-bomba na Província de Idlib, no norte da Síria. A maioria dos mortos são integrantes de tropas aliadas e agentes de segurança do ditador Bashar Assad.

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O incidente acontece um dia depois de duas explosões na Universidade de Aleppo, também no norte do país, que deixaram 87 mortos. O governo suspeita que rebeldes tenham feito o atentado por foguetes disparados por grupos rebeldes e lançou hoje uma ofensiva para reprimir os responsáveis.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, um dos carros-bomba atingiu veículos das forças de Assad perto de um prédio da agência de segurança do regime. O outro atingiu outro prédio de segurança e o alvo do terceiro foi um posto de controle na periferia de Idlib.

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O grupo de ativistas disse que as bombas explodiram com diferença de poucos minutos entre elas. A agência estatal Sana informou que as áreas atingidas pela explosão foram muito danificadas e outras duas bombas foram desativadas na principal estrada que leva à cidade.

As informações não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio à entrada de organizações e jornalistas internacionais.Domínio

A cidade é uma das que mais concentra integrantes da oposição e onde os combates são mais intensos entre as tropas de Assad e os rebeldes. Segundo o Observatório, o controle de Idlib é a próxima missão dos rebeldes, que dizem terem controlado a base militar de Taftanaz, a 17 km da cidade.

Os ataques acontecem um dia após 87 pessoas morrerem e mais de cem ficarem feridas em um atentado na Universidade de Aleppo, outra cidade disputada entre o governo e os rebeldes.

A organização disse que o número de vítimas pode subir para mais de cem, uma vez que havia partes de corpos que ainda não tinham sido identificadas.

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Desde o início dos confrontos, há 22 meses, pelo menos 60 mil pessoas morreram na Síria, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).