Três ataques contra mercados populares de Bagdá mataram pelo menos 90 pessoas e deixaram outras 190 feridas nesta segunda-feira, segundo informações do Ministério do Interior do Iraque e da polícia da capital.

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O primeiro ataque, com dois carros-bomba, ocorreu no mercado de Shorja, no centro, e provocou a morte de 79 pessoas. Parte do prédio ruiu.

Uma outra bomba foi detonada na entrada de um segundo mercado, no distrito comercial de Bab al-Sharji. Nove civis morreram.

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Ainda nesta segunda-feira, duas pessoas morreram na detonação de explosivos em uma estrada no bairro de Qahira.

Ataques contra mercados são uma tática comum dos extremistas no Iraque. Este mês duas ações do tipo fizeram muitas vítimas em Bagdá em Hilla. Em 3 de fevereiro, um caminhã-bomba foi jogado contra um mercado no bairro de Sedriya, na capital iraquiana, matando 128 pessoas. Em Hilla, o número de mortos foi de 73.

Os atentados ocorreram pouco depois que xiitas em todo o país fizeram uma breve paralisação de suas atividades para relembrar os mortos em um ataque contra a Mesquita Dourada, na cidade de Samarra, no ano passado.

Estes foram os maiores ataques desde que o novo comandante das forças americanas no Iraque assumiu o posto, no sábado. O general David Petraeus disse temer que o Iraque viva uma guerra civil sem fim .

O novo plano de reforço da segurança em Bagdá entra nesta semana em sua segunda fase, quando forças americanas e iraquianas vão fechar dez áreas de Bagdá considerada bastante instáveis, conforme anúncio feito pelo premier iraquiano, Nuri al-Maliki, no domingo.

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Além de ter que lidar com a desenfreada violência sectária entre sunitas e xiitas, os EUA agora se empenham em outra frente: a suposta participação do Irã no conflito .