Bali (AE/AP/AFP) Pelo menos 32 pessoas morreram e 101 ficaram feridas na explosão de várias bombas nos balneários de Kuta e Jimbaran, dois dos locais mais freqüentados por turistas ocidentais em Bali, na Indonésia. Segundo a polícia local, há quatro estrangeiros cuja nacionalidade não foi divulgada entre os mortos. Entre os feridos, 35 seriam turistas. As explosões ocorreram um dia depois de a Embaixada dos EUA em Jacarta ter retirado um alerta de alto risco de uma ação terrorista na Indonésia, emitido em maio.
As duas bombas mais potentes foram detonadas com um intervalo de poucos minutos. A primeira explodiu perto de um café na praia de Jimbaran. A segunda, num centro comercial ao ar livre em Kuta. Ambos os locais estavam lotados de turistas que aproveitavam a noite de sábado (manhã no Brasil). Entre as vítimas em Kuta estão um garoto de 12 anos e um dos vigias do centro comercial.
Explosões menores foram ouvidas em outras áreas da ilha. O fornecimento de energia elétrica foi cortado na maior parte de Bali e equipes de resgate reviravam escombros à luz de lanternas em busca de sobreviventes. Alguns corpos foram decapitados pelo impacto das explosões.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yuhoyono, que afirmou ter sido alertado que terroristas planejavam atentados em Bali, condenou os ataques e prometeu encontrar e punir os culpados.
Os ataques assustam os turistas e afetam a economia da região. Em outubro de 2002, uma série de ataques com carros-bomba matou 202 pessoas em Bali. Os atentados foram atribuídos à Jamaah al-Islamiya, braço da rede terrorista Al Qaeda no Sudeste Asiático.
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