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Violência

Atirador agiu por revolta, diz polícia

O estudante nascido na Co­­reia do Sul, One L. Goh, de 43 anos, que abriu fogo em uma pequena universidade cristã na segunda-feira e matou seis estudantes e uma secretária, pode ter realizado o ataque por ter sido expulso da instituição e estar irritado por ter sido zombado em relação aos seus conhecimentos de inglês. A informação é do chefe da polícia de Oakland, Howard Jordan.

Segundo o chefe de polícia, One L. Goh, antes de atirar na sala, tentou encontrar uma diretora da escola para matá-la. Aparentemente frustrado por não a ter encontrado, One L. Goh invadiu a sala e começou a chacinar as pessoas.

As vítimas, com idades entre 21 e 40 anos, eram de vários países, incluindo Nigéria, Nepal e Filipinas.

O chefe da polícia de Oak­­land descreveu o suspeito como "um homem caótico, calculista e determinado". A polícia ainda busca a arma usada pelo suspeito, que Jordan descreveu como uma semiautomática.

One L. Goh foi indiciado informalmente por assassinato, tentativa de assassinato, sequestro e roubo de automóvel, de acordo com o xerife J.D. Nelson.

One L. Goh não tinha ficha na polícia, mas chegou a ser autuado por tráfico de drogas uma vez na Virgínia, estado onde viveu, e foi expulso de um prédio de apartamentos onde era locatário.

O irmão de One L. Goh era um soldado do Exército dos EUA que foi morto em um acidente automobilístico no ano passado. Segundo o jornal San Francisco Chronicle, o atirador teria perdido a mãe e um dos irmãos no ano passado.

Goh aparentemente fugiu da escola, após o tiroteio, usando um Honda Accord de uma das vítimas. Ele foi detido em um supermercado Sa­­feway próximo à área.

O suspeito foi expulso em janeiro da escola da Califórnia por problemas de comportamento, afirmou o chefe policial. Ele aparentemente planejou o ataque durante sema­­nas. Goh estava irritado com os administradores e diversos estudantes do colégio, que uma autoridade disse que foi fundada para ajudar imigrantes coreanos.

"Eles (outros estudantes) desrespeitavam Goh, riam dele", afirmou Jordan. "Os colegas debochavam da falta de habilidade dele em falar inglês. Isso o fez sentir-se isolado em relação aos outros estudantes", acrescentou.

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