Um homem que matou na quinta-feira um policial na universidade Virginia Tech aparentemente cometeu suicídio, disse a polícia do Estado da Virgínia na sexta-feira.

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O incidente levou à interdição do campus durante várias horas na quinta-feira, e reavivou a lembrança da pior chacina em um ambiente universitário na história dos EUA, ocorrida em 2007 no mesmo local, com saldo de 33 mortos.

O atirador da quinta-feira não era aluno da Virginia Tech e aparentemente não tinha qualquer ligação com o policial morto, Deriek W. Crouse, de 39 anos, segundo as autoridades. A polícia disse ainda estar confirmando a identidade do atirador e investigando suas motivações.

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Na quinta-feira, logo depois das 12h (15h em Brasília), Crouse estava junto a um carro parado para averiguações, num estacionamento do campus, quando foi abordado por um homem e baleado, segundo a polícia. O atirador fugiu, e o policial morreu na hora.

Cerca de 30 minutos depois, um agente da polícia local viu um homem em atitude suspeita em outro estacionamento, a cerca de 800 metros do local do primeiro disparo. Após perder o suspeito de vista por alguns instantes, o policial o encontrou morto no chão, com uma arma ao seu lado, segundo relato das autoridades.

Testes balísticos mostraram que essa arma era a mesma que havia matado Crouse. Mais tarde, a polícia encontrou no campus uma mochila com roupas semelhantes à que o atirador aparece usando no vídeo gravado por uma câmera no carro de patrulha de Crouse.

O atirador aparentemente trocou de roupa a caminho do segundo estacionamento, segundo a porta-voz policial Corinne Geller. A polícia está examinando um escrito encontrado numa parede perto da mochila, disse ela. Uma carteira de identidade também foi encontrada na mochila.

A polícia suspeita que o atirador tivesse relação com o furto de um veículo ocorrido na vizinha localidade de Radford, mas essa hipótese ainda está sendo investigada.

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Um aluno da Virginia Tech estava ao volante do carro parado por Crouse, e segundo a polícia o rapaz está cooperando com a investigação.

Crouse trabalhava na polícia do campus desde outubro de 2007. Ele deixa mulher e cinco filhos e enteados, além da mãe e de um irmão.

Uma vigília à luz de velas foi marcada para a noite de sexta-feira perto do memorial que homenageia os mortos de 2007.