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Participantes de um evento de campanha para as eleições legislativas japonesas prestam homenagem a Shinzo Abe em Tóquio
Participantes de um evento de campanha para as eleições legislativas japonesas prestam homenagem a Shinzo Abe em Tóquio| Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHER JUE

Tetsuya Yamagami, o desempregado de 41 anos que matou a tiros o ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe na sexta-feira (8), declarou que cometeu o crime porque acreditava que o líder do Executivo japonês entre 2006 e 2007 e entre 2012 e 2020 tinha ligação com um grupo religioso que o atirador culpava por problemas financeiros da mãe.

As informações foram divulgadas pela polícia neste sábado (9) à imprensa local e reproduzidas pela agência Reuters.

Segundo fontes da polícia, Yamagami passou meses planejando o ataque e acreditava que Abe havia promovido um grupo religioso para o qual sua mãe efetuou doações, o que a teria levado a uma situação de insolvência. O nome do suposto grupo religioso não foi divulgado.

Abe foi baleado enquanto discursava durante um evento da campanha para as eleições legislativas japonesas na cidade de Nara, no oeste do Japão.

A arma usada por Yamagami era artesanal e foi confeccionada por ele mesmo com canos de aço, fita adesiva e peças que comprou na internet. Outras armas confeccionadas por ele e explosivos foram encontrados pela polícia no apartamento do atirador após o ataque.

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