A autópsia realizada no corpo de Mohamed Merah, morto ontem após um cerco policial de 32 horas em seu apartamento em Toulouse, sul da França, mostrou que ele foi alvo de ao menos 20 tiros, a maioria nos braços e nas pernas, segundo fontes judiciais ligadas ao caso, citadas anonimamente pelo jornal Le Parisien e pela agência de notícias Associated Press.
Ainda segundo essas fontes, dois disparos foram mortais: um na têmpora esquerda e outro no abdômen.
Se confirmadas, as informações mudam a versão oficial do governo de que Merah morreu de um disparo na cabeça feito por um atirador de elite quando tentava fugir.
Merah, 23 anos, era buscado por uma série de ataques que deixaram sete mortos, entre eles três crianças de uma escola judaica, em Toulouse e Montauban.