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EUA

Atirador mata sete e fere três em universidade dos EUA

Os agentes se posicionaram em torno do edifício enquanto enfermeiros tiravam do local pessoas feridas | EFE/PETER DaSILVA
Os agentes se posicionaram em torno do edifício enquanto enfermeiros tiravam do local pessoas feridas (Foto: EFE/PETER DaSILVA)
Atirador abriu fogo em um escola cristã, de um universidade dos EUA |

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Atirador abriu fogo em um escola cristã, de um universidade dos EUA

Pelo menos sete pessoas foram mortas e três ficaram feridas nesta segunda-feira (2) na Universidade Oikos, uma instituição cristã no leste de Oakland, na Califórnia (EUA). Segundo a polícia, um homem invadiu o local e atirou. Um suspeito de ser o atirador foi preso. A polícia não divulgou a identidade do homem e nem os motivos para os ataques. Três pessoas foram feridas.

A violência começou na metade da manhã desta segunda, disse o presidente da Câmara de Vereadores de Oakland, Larry Reid, que obteve informações do chefe da polícia local. A policial Johnna Watson não deu detalhes sobre o suspeito detido. Segundo informações de testemunhas que estavam no local e foram entrevistadas pela emissora CNN, o atirador seria um homem de origem asiática, alto e corpulento, na faixa dos 40 anos. A CNN disse que o atirador conseguiu fugir e foi detido mais tarde em uma loja de conveniência.

Mais cedo, algumas autoridades descreveram o atirador como um homem de origem coreana, na faixa dos 40 anos e que vestia uma roupa militar. "Só posso confirmar que detivemos uma pessoa que acreditamos pode ser a responsável pelo tiroteio", disse Watson.

O canal de televisão KTVU reportou que o atirador é um estudante da Oikos que abriu fogo na sala de aula. Canais de televisão locais mostraram cenas caóticas das proximidades da Universidade Oikos, com policiais armados entrando no edifício em busca do atirador. As imagens também mostraram vítimas ensanguentadas, que eram levadas em macas a ambulâncias.O pastor Jong Kim, que foi um dos fundadores da universidade há dez anos, disse ao jornal Oakland Tribune que escutou cerca de 30 tiros no edifício. "Eu fiquei no meu escritório", disse.

Angie Johnson, uma aluna, disse ao jornal San Francisco Chronicle que viu uma mulher jovem saindo de uma sala de aula, com sangue no braço, e gritando "eu fui atingida, fui atingida". A mulher ferida disse a Johnson que o atirador era um homem que primeiro atirou contra o peito de uma vítima e depois disparou contra a turma inteira. "Ela disse que ele parecia enlouquecido, durante o tempo inteiro", disse Johnson, ao citar a vítima ferida.

A porta-voz do Highland Hospital, Jerri Randrup, disse que quatro feridos foram internados na instituição. De acordo com seu website, a Universidade Oikos oferece aos estudantes cursos de teologia, música, enfermagem e medicina asiática.

A escola onde ocorreu o incidente afirma em seu site que se esforça para "fornecer os mais altos padrões educacionais, com uma inspiração e os valores cristãos".A polícia não divulgou a identidade do atirador e nem os motivos para os ataques.

Ex-aluno

O pastor Jong Kim, fundador da faculdade, disse ao jornal Oakland Tribune que o homem preso em um shopping a cerca de oito quilômetros do campus é um ex-aluno de enfermagem. Kim disse ao jornal que ouviu cerca de 30 tiros.

"Como vocês devem ter ouvido, o atirador suspeito nos letais disparos de hoje na Universidade Oikos, na Edgewater Drive, está sob custódia, e parece ter agido sozinho", informou a prefeitura em nota.

"Os arredores estão isolados, mas a polícia orientou que nenhuma ameaça iminente à segurança pública parece existir na área imediata", acrescentou o curto texto.

Horas depois, dois corpos permaneciam num gramado em frente à escola, cobertos por um lençol.

A Oikos, que dá cursos de teologia, enfermagem, música e medicina asiática, se descreve em seu site como tendo a missão de oferecer "os mais elevados padrões de educação com inspiração e valores cristãos".

Há pouco mais de um mês, um aluno matou três colegas na cantina de um colégio em Ohio, no pior incidente desse tipo nos EUA em seis meses.

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