Um homem norte-americano que postou um vídeo no YouTube calmamente descrevendo como planejava matar jovens mulheres foi o autor de um ataque logo depois, esfaqueando três pessoas em seu apartamento antes de atirar em outras três. Oficiais neste sábado (24) identificaram o rapaz como Elliot Rodger, de 22 anos, o filho de um diretor de Hollywood.

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Não está claro se o jovem foi morto num tiroteio com policiais na sexta-feira (23) a noite ou se ele se matou. O xerife Bill Brown o evento de um "incidente caótico, que rapidamente se desenvolveu" e envolveu múltiplas cenas de crime. Sete pessoas permanecem hospitalizadas com ferimentos graves.

A polícia descreveu como Rodger saiu de um local para outro perto do campus da Universidade da Califórnia, atirando por dez minutos aleatoriamente. Brown disse que o jovem possuía três armas compradas ilegalmente e mais de 400 balas de munição ainda não utilizadas em seu carro.

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O ataque colocou em prática ameaças feitas num vídeo no YouTube postado na sexta-feira à noite, disseram autoridades. Eles estavam analisando o vídeo em que Rodger senta num carro e trava a câmera. Rindo com frequência, ele diz que irá fazer valer sua vingança contra a humanidade.

O autor do ataque descreve sua solidão e frustração porque "garotas nunca se sentiram atraídas" por ele e diz que ele ainda é virgem. O vídeo, que tem cerca de sete minutos, parece ter sido roteirizado. "Eu terei grande prazer em abater todos vocês" diz Rodger. "Vocês vão finalmente ver que eu sou, de verdade, alguém superior, o verdadeiro macho alfa", acrescenta. O vídeo foi tirado do ar no sábado e consta uma mensagem de que as imagens violavam os termos de serviço do site.

Mais cedo no sábado, Alan Shifman, um advogado que representa Peter Rodger, um dos assistentes de direção do filme "Jogos Vorazes", publicou uma declaração dizendo que seu cliente acreditava que o filho, Elliot Rodger, fosse o atirador. Não estava claro como o rapaz teria obtido as armas. A família é "veementemente contrária a armas", acrescentou Shifman.

O advogado disse que a família contatou a polícia semanas atrás depois de ficar alarmada com vídeos sobre suicídio e assassinato que Elliot teria postado. A polícia colheu depoimento de Elliot e concluiu que ele era "perfeitamente educado e simpático", disse o advogado. A polícia não encontrou um histórico de armas, mas destacou que o rapaz "não tinha muitos amigos" e não tinha namoradas.

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