John Allen Muhammad foi executado na terça-feira por idealizar e promover com um cúmplice os disparos que mataram 10 pessoas e aterrorizaram a região de Washington D.C. em 2002.
Muhammad, de 48 anos, foi executado por injeção letal no Greensville Correctional Center em Jarratt, na Virgínia, disse o porta-voz do Departamento de Correções da Virgínia, Larry Traylor.
"A morte foi proclamada às 21h11 (horário local, 23h11 em Brasília). Não houve complicações. O senhor Muhammad foi perguntado se desejava fazer alguma última declaração. Ele não respondeu e nem fez qualquer declaração", disse Traylor.
"As coisas ocorreram bastante normalmente", acrescentou.
Três jornalistas que acompanharam a execução disseram que um Muhammad limpo e barbeado parecia resignado enquanto era colocado na maca e a injeção letal administrada.
Muhammad foi condenado pelo assassinato de Dean Harold Meyers num posto de gasolina próximo a Manassas, Virgínia, durante três semanas de ataques a tiros em outubro de 2002 que aterrorizaram Maryland, Virgínia e o Distrito de Columbia.
Paul Ebert, promotor da Virgínia, que conseguiu a condenação de pena de morte contra Muhammad, estava entre as autoridades e familiares de vítimas que acompanharam a execução.
"Ele morreu pacificamente, muito mais do que muitas de suas vítimas. Tenho um sentimento de encerramento, e espero que elas tenham também", disse.
O cúmplice adolescente de Muhammad, Lee Boyd Malvo, também foi condenado em um julgamento separado por um outro assassinato na Virgínia e cumpre pena de prisão perpétua. Ele tinha 17 anos na época dos ataques.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura